quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
A Lenda dos Guardiões/ Legend of the Guardians
Sinopse:
Soren é um jovem mocho que adora as histórias que o seu pai lhe conta sobre os Guardiões de Ga’Hoole, um mítico bando de guerreiros que defendem toda a nação dos mochos contra os temíveis Pure Ones. O grande sonho de Soren é juntar-se ao seus heróis, ao contrário do seu irmão mais velho, Kludd, que apenas ridiculariza a ideia. Um dia, os dois irmãos caem da árvore onde estão e são capturados pelos Pure Ones. Agora cabe a Soren tentar escapar e encontrar a Grande Árvore, o lar dos famosos Guardiões – a única esperança que ele tem para salvar o reino dos mochos.
Título Original: Legend of the Guardians
Realização: Zack Snyder
domingo, 20 de fevereiro de 2011
Fata Morgana
O efeito de Fata Morgana, do italiano fata Morgana (ou seja: fada Morgana), em referência à fictícia feiticeira meia-irmã do Rei Artur (Fada Morgana) que, segundo a lenda, era uma fada que conseguia mudar de aparência, é um efeito de ilusão óptica.
Trata-se de uma miragem que se deve a uma inversão térmica. Objectos que se encontrem no horizonte como, por exemplo, ilhas, falésias, barcos ou icebergues, adquirem uma aparência alargada e elevada, similar aos "castelos de contos de fadas".
A Fata Morgana mais célebre é a que se produz no Estreito de Messina, entre a Calábria e a Sicília.
Com tempo calmo, a separação regular entre o ar quente e o ar frio (mais denso) perto da superfície terrestre pode actuar como uma lente refractante, produzindo uma imagem invertida, sobre a qual a imagem distante parece flutuar. Os efeitos Fata Morgana costumam ser visíveis de manhã, depois de uma noite fria. É um efeito habitual em vales de alta montanha, onde o efeito se vê acentuado pela curvatura do vale, que cancela a curvatura da Terra. Também se costuma ver de manhã nos mares árcticos, com o mar muito calmo, e é habitual nas superfícies geladas da Antártida.
Os efeitos de Fata Morgana são miragens ditas superiores, diferentes das miragens inferiores, que são mais comuns e criam a ilusão de lagos de água distantes nos desertos ou em estradas com o asfalto muito quente.
By: wikipedia
Fada Morgana / Morgaine Le Fay
Morgaine Le Fay ou Morgana Le Fay, sendo conhecida na Grã-Bretanha como Morgana das Fadas, entre outros nomes, aparece nas histórias do Rei Artur. O nome Morgaine tem origem celta e quer dizer mulher que veio do mar. Pode-se escrever Morgaine ou Morgan. Morgaine também é muito conhecida na Itália por um fenómeno chamado Fata Morgana, traduzindo Fada Morgana. As lendas baseadas nos contos do Rei Arthur acreditam que Morgaine foi uma sacerdotisa da Ilha de Avalon, na Bretanha. Noutras versões, foi meia-irmã de Arthur, uma feiticeira maligna que queria de todas as formas retirar a sua poderosa espada Excalibur. É filha de Igraine e Gorlois, Duque da Cornualha.
Morgaine é treinada por a sua tia Viviane na Ilha de Avalon para se tornar a Senhora do Lago ou como também é chamada Dama do Lago ou Senhora de Avalon. Morgaine teve um filho de Arthur depois de um ritual sagrado (Beltane). A criança chamava-se Gwydion, que após ir para a corte de Arthur toma o nome de Mordred. Mais tarde este seria um dos inimigos de Arthur. Mordred depois de ter ferido o seu próprio pai numa luta para tomar o trono, acaba morto.
Morgaine vendo seu irmão morrer e escutando o seu pedido leva-o para Avalon, onde o tempo transcorre de forma diferente do mundo dos humanos. Alí Arthur lança a Excalibur no lago e morre.
Depois a Ilha de Avalon desliga-se quase por completo do mundo. E a Bretanha cai numa era negra nas mãos dos saxões.
By:wikipedia
A Saga das Pedras Mágicas - Lágrimas do Sol da Lua
Neste livro, quem nos conta a história é Edwina, a filha mais velha de Catelyn, e Throst . No início a sua leitura torna-se um pouco confusa devido à inúmera quantidade de personagens novas, mas com o passar do tempo vamo-nos habituando e conhecendo-as todas.
No coração da Floresta Sombria, Aesa, rainha do povo vândalo e mestra da Arte Obscura, engendra um plano para se apoderar das sete pedras mágicas da Feiticeira Aranwen. Entretanto, na Ilha dos Sonhos, Catelyn e Throst, o Guerreiro-Lobo, preparam as suas filhas Edwina, Thora e Freya para assumirem os seus próprios destinos. Edwina, a primogénita, aceita tornar-se Guardiã da Lágrima do Sol e aguarda o chamamento da Pedra do Tempo. Do outro lado do mundo, Sigarr, irmão de Aesa, treina Edwin para tentar concretizar a profecia que dita que o filho varão do Rei da Lua e da Rainha do Sol terá o poder de fundir a Arte Obscura e a Arte Luminosa para atingir o conhecimento absoluto. Alcançará ele o seu propósito ou ainda haverá esperança de libertar a Lágrima da Lua?
By: Wook
domingo, 13 de fevereiro de 2011
O corvo - The Crow
O Corvo (The Crow, no original), é uma adaptação cinematográfica da história em quadrinhos homônima de James O'Barr. O filme foi produzido em 1994 e dirigido por Alex Proyas.
Enredo:
Eric Draven e sua noiva Shelly são brutalmente assassinados na Noite do Demónio (Devil's Night), a noite que precede o Halloween. Um ano depois, Eric volta do mundo dos mortos guiado por um corvo. Inicialmente sem lembranças do ocorrido, volta ao seu antigo loft onde recobra as memórias e a dor da morte. Eric pinta no seu rosto os traços de um palhaço feliz e distorcido e inicia uma caçada para se vingar de seus assassinos.
Os bandidos são mortos um a um, até que Eric, com o auxílio do sargento Albrecht, se encontra com o maior criminoso da cidade, Top Dollar e a sua irmã, que entretanto conseguiu apanhar o corvo. Ela descobriu que o sofrimento do corvo (pássaro) seria transposto para Eric, colocando assim a sua imortalidade em perigo.
Elenco:
Brandon Lee - Eric Draven
Rochelle Davis - Sarah
Sofia Shinas - Shelly
Ernie Hudson - Sargento Albrecht
Merlin
Merlin (ou Merlim), personagem do Ciclo Arturiano, era um mago, profeta, conselheiro e grão-druida. Teve a sua primeira aparição no século X, e segundo a lenda ele é filho de uma freira com um íncubo (demónio da Idade Média). Merlin herdou a beleza da mãe e a inteligência do pai.
Merlin, primeiramente, foi confundido com um louco chamado Myrddin, que se refugiou nas terras escocesas e lá fez muitas previsões para o futuro.
O mago Merlin conhecia mistérios do céu e da terra, da vida e da morte, dos homens e dos deuses. Alguns chamavam-no de feiticeiro, outros achavam que ele era um santo. Todos, porém, o reconheciam como um dos homens mais sábios desde tempos imemoriais. O papel do Merlim na trama a partir daí não era o de fazer magia e feitiços, mas sim de mostrar ao seu povo que ele continuava junto ao rei e com isso assegurar a paz entre o reino e os povos antigos, tornando-os aliados incontestáveis.
By: wikipedia
Senhora do Lago
Senhora do Lago, Fada Viviane ou simplesmente Viviane é, de acordo com a Lenda Arturiana, a mais importante sacerdotisa de Avalon. Filha de Diana, a deusa dos bosques e irmã mais velha de Igraine (Mãe de Artur e Morgana), a fada tinha a missão de proteger e entregar a espada mágica do Rei Artur, a sagrada Excalibur. Vários escritores nomearam-na como Nimue, Viviane, Viviana, Vivienne, Elaine, Niniane, Nivian, Nyneve, Nimueh e outras variações.
By: wikipedia
Excalibur
Excalibur é a lendária espada do Rei Artur.
As lendas sobre o Rei Artur trazem duas versões distintas sobre a origem de Excalibur: segundo algumas (por exemplo, Lancelote-Graal), esta seria a espada presa na pedra, segundo outras (por exemplo, Ciclo do Pseudo-Boron), a espada foi dada a Artur pela Dama do Lago.
By: wikipedia
Rei Artur - King Arthur
Rei Artur (em inglês King Arthur) é uma figura lendária britânica que, de acordo com histórias medievais e romances, teria comandado a defesa contra os invasores saxões chegados à Grã-Bretanha no inicio do século VI. Os detalhes da história de Artur são compostos principalmente pelo folclore e pela literatura, e sua existência histórica é debatida e contestada por historiadores modernos. A escassez de antecedentes históricos de Artur é retratada por diversas fontes.
O lendário Artur cresce como uma figura de interesse internacional em grande parte pela popularidade do livro de Geoffrey de Monmouth, Historia Regum Britanniae (História dos Reis Britânicos). Porém, alguns contos de Gales e da Bretanha e poemas relativos a história do Rei Artur foram feitos antes deste livro; nestas obras Artur aparece como um grande guerreiro que defende a Grã Bretanha dos homens e inimigos sobrenaturais ou como uma figura fascinante do folclore, às vezes associada com o Outro Mundo, Annwn. Embora os temas, acontecimentos e personagens da lenda de Artur variem de texto para texto e não exista uma versão totalmente comprovada, a versão de Geoffrey sobre os eventos é frequentemente usada como ponto inicial das histórias posteriores. Geoffrey descrevia Artur como um rei britânico que venceu os saxões e estabeleceu um império composto pela Grã-Bretanha, Irlanda, Islândia e Noruega. Na realidade, muitos elementos e acontecimentos que agora fazem parte da história de Artur apareceram no livro de Geoffrey, incluindo Uther Pendragon, pai de Arthur, o mago Merlim, a espada Excalibur, o nascimento de Artur em Tintagel, a sua batalha final em Camlann contra Mordred em Camelot e o fim de Avalon. Chrétien de Troyes, escritor francês do século XII que adicionou Lancelote e o Santo Graal à história, iniciou o género de romance arturiano que se tornou uma importante vertente da literatura medieval. Nestas histórias francesas, a narrativa foca frequentemente em troca do Rei Artur para outros personagens, como os Cavaleiros da Távola Redonda. A literatura arturiana teve sucesso durante a Idade Média, mas diminuiu nos séculos que se seguiram até ter um ressurgimento significativo no século XIX. No século XXI, as lendas continuam vivas, tanto na literatura como em adaptações para teatro, cinema, televisão...
By: wikipedia
As Brumas de Avalon - Rainha Suprema
As Brumas de Avalon é um dos mais fantásticos épicos medievais alguma vez escrito, no qual Marion Zimmer Bradley recria as lendas arturianas, desta vez narrado através do olhar das mulheres que, por detrás do trono, governaram os próprios actos masculinos e foram as verdadeiras detentoras do poder.
A Rainha Suprema é a belíssima Gwenhwyfar, que vive dividida entre a fidelidade que deve ao Rei Supremo, o rei Arthur, com quem se casou, e a enorme paixão que sente por Lancelet, cavaleiro invencível, capitão de cavalaria dos exércitos e o amigo mais íntimo do seu marido. E não sabe, Gwenhwyfar, se é o respeito pelo juramento que fez no dia do seu casamento ou o temor de pecar contra os mandamentos de Cristo – de quem é fervorosa seguidora – ou ambos, o que a impede de consumar por actos o que em pensamentos, não consegue evitar. É tão ardente o seu desejo de que Cristo triunfe na Terra que não hesitará em persuadir o rei Arthur a trair o juramento que fizera de lutar sob o estandarte real de Pendragon, tudo fazendo para que a decisiva batalha contra os saxões seja travada unicamente sob o estandarte da Cruz de Cristo, que ela mesma bordou.
Mas maior do que a angústia de uma paixão impossível é o sofrimento em que vive, por não conseguir consumar o seu casamento oferecendo um filho ao rei. Nem os mistérios insondáveis de Deus são conforto suficiente para tanta dor e sofrimento.
E é nesta angústia, ou, quem sabe, na secreta esperança de, sem pecar, poder consumar a sua paixão ardente dando à luz um herdeiro ao reino, que a bela Gwenhwyfar decide entregar-se nas mãos da Deusa. Mas, se são difíceis de compreender os caminhos de Deus, o que poderá acontecer quando se procura modificá-los com encantamentos e magias?
Neste segundo volume da mítica saga As Brumas de Avalon, Marion Zimmer Bradley continua a maravilhar-nos através de um imaginário ancestral, de uma visão do mágico, do místico, do fantástico, de eras perdidas do mito, só ao alcance dos grandes escritores.
By: difel.pt
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
As Brumas de Avalon - A Senhora da Magia
As Brumas de Avalon (em inglês: The Mists of Avalon) é uma obra de 1979 da escritora Marion Zimmer Bradley feita em quatro volumes. É ambientada durante a vida do lendário Rei Arthur e seus cavaleiros e tem por escopo narrar a já conhecida lenda arturiana a partir de uma outra perspectiva. Quem protagoniza a história, nesta versão, são as personagens femininas, tais como Igraine, Morgaine e Morgause, o que acabou resultando na reelaboração de todo o universo mítico da trama.
Outros personagens são apresentados aqui como títulos, como a Senhora do Lago e o Merlin da Bretanha, que nesta versão deixam de ser personagens específicos para ser os títulos político-religiosos da matriarca e do patriarca dos celtas pagãos.
A Senhora da Magia
O romance não se detém meramente em narrar os factos políticos e religiosos que se confrontam na Bretanha. Mais que isso, Marion - famosa por suas histórias que descobrem o véu do universo feminino - mostra toda a força e complexidade dos actos e escolhas das mulheres (ignoradas na História das Civilizações)- abre portas na lenda da Excalibur em que se encontram o misticismo da origem da espada, ritos pagãos que foram sufocados pela cristianização, a importância das uniões políticas entre os povos e o resultado da submissão ou não das mulheres frente aos homens.
A primeira metade do volume é centrada basicamente na vida quotidiana da jovem pagã Igraine, casada contra a vontade com o Duque Gorlois da Cornualha e passando por uma série de conflitos e alguns poucos momentos felizes ao lado dele e de sua filha Morgana, ao mesmo tempo em que é pressionada por Avalon casar-se com Uther Pendragon e, com ele, gerar o filho que salvará a Bretanha: o futuro Rei Arthur. E embora seja tomada por um amor incontrolável por Uther e cumpra o que lhe era cobrado, Igraine corta relações com Avalon, passando a comportar-se como uma cristã fervorosa, embora, secretamente, continuasse a adorar a Deusa de Avalon.
O restante volume centra-se na adolescência e juventude de Morgaine, levada por Viviane, a Senhora do Lago e irmã mais velha de Igraine, para Avalon e treinada por anos para se tornar uma sacerdotisa da Deusa. Entretanto, enquanto Morgaine cumpre um dos rituais, Viviane fá-la ter relações com seu irmão Arthur, sem que ambos se reconheçam, com a intenção de fazer com que Morgaine gere um filho da linhagem pura de Avalon, já que a mãe de ambos é da Família Real de Avalon. Mas quando Morgaine descobre que se deitou com o irmão e agora está grávida dele, a sua relação com Viviane deteriora-se, fazendo-a abandonar o sacerdócio e deixar Avalon.
By: Wikipedia
sábado, 5 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Valquírias
Valquíria - junção do verbo “escolher”, “kjósa”, que evoluiu para “kyrja” com a palavra “valr” que significa “mortos no campo de batalha”.
Na mitologia nórdica, as valquírias eram deidades menores, servas de Odin. O termo deriva do nórdico antigo valkyrja (em tradução literal significa "as que escolhem os que vão morrer"). Nos séculos VIII e IX o termo usado era wælcyrge.
As valquírias eram belas jovens mulheres que montadas em cavalos alados e armadas com elmos e lanças, sobrevoavam os campos de batalha escolhendo quais guerreiros, os mais bravos, recém-abatidos entrariam no Valhala. Elas o faziam por ordem e benefício de Odin, que precisava de muitos guerreiros corajosos para a batalha vindoura do Ragnarok.
As valquírias escoltavam esses heróis, que eram conhecidos como Einherjar, para Valhala, o salão de Odin. Lá, os escolhidos lutariam todos os dias e festejariam todas as noites em preparação ao Ragnarok, quando ajudariam a defender Asgard na batalha final, em que os deuses morreriam. Devido a um acordo de Odin com a deusa Freya, que chefiava as valquírias, metade desses guerreiros e todas as mulheres mortas em batalha eram levadas para o palácio da deusa.
As valquírias cavalgavam nos céus com armaduras brilhantes e ajudavam a determinar o vitorioso das batalhas e o curso das guerras. Elas também serviam a Odin como mensageiras e quando cavalgavam como tais, suas armaduras faiscavam causando o estranho fenómeno atmosférico chamado de Aurora Boreal.
As valquírias originais eram Brynhild ou Brynhildr ("correspondente de batalha", muitas vezes confundida Brunhilde, da Saga dos Nibelungos), Sigrun ("runa da vitória"), Kara, Mist, Skogul ("batalha"), Prour ("força"), Herfjotur ("grilhão de guerra"), Raogrior ("paz do deus"), Gunnr ("lança da batalha"), Skuld ("aquela que se torna"), Sigrdrifa ("nevasca da vitória"), Svana, Hrist ("a agitadora"), Skeggjold ("usando um machado de guerra"), Hildr ("batalha"), Hlokk ("estrondo de guerra"), Goll ou Göll ("choro da batalha"), Randgrior ("escudo de paz"), Reginleif ("herança dos deuses"), Rota ("aquela que causa tumulto") e Gondul ou Göndul ("varinha encantada" ou "lobisomem").
Richard Wagner compôs uma imponente ópera chamada "As Valquírias" (Die Walküre).
By: wikipedia
Freya
Freya (em nórdico antigo: Freyja, também grafado Freya, Freja, Freyia, e Frøya) é a deusa mãe da dinastia de Vanir na mitologia nórdica. Filha de Njord e Skade (Skadi), o deus do mar, e irmã de Frey, ela é a deusa do sexo e da sensualidade, fertilidade, do amor, da beleza e da atração, da luxúria, da música e das flores.
É também a deusa da magia e da adivinhação, da riqueza (as suas lágrimas transformavam-se em ouro) e líder das Valquírias (condutoras das almas dos mortos em combate).
De carácter arrebatador, teve vários deuses como amantes e é representada como uma mulher atraente e voluptuosa, de olhos claros, baixa estatura, sardas, trazendo consigo um colar mágico, emblema da deusa da terra.
Diz a lenda que ela estava sempre procurando, no céu e na terra, por Odur, seu marido perdido, enquanto derramava lágrimas que se transformavam em ouro na terra e âmbar no mar.
Na tradição germânica, Freia e dois outros vanirs (deuses de fertilidade) se mudaram para Asgard para viver com os aesirs (deuses de guerra) como símbolo da amizade criada depois de uma guerra. Ela usava o colar de Brisingamen, um tesouro de grande valor e beleza que obteve dormindo com os quatro anões que o fizeram.
Ela compartilhava os mortos de guerra com Odin. Metade dos homens e todas as mulheres mortos em batalha iriam para seu salão Sessrumnir.
O seu nome tem várias representações (Freia, Freja, Froya, etc.) sendo também, por vezes, relacionada ou confundida com a deusa Frigga, mas ela também foi uma grande fiandeira na antiguidade.
Freia também tinha uma suposta paixão pelo deus Loki, o deus do fogo.
By: wikipedia
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Kostr – O Casamento Viking
O casamento na Era Viking era essencialmente um contrato entre duas famílias. Segundo o historiador Jesse Byock, o kostr (casamento) solidificava alianças grupais (vinfengi), evitava disputas e as temidas vinganças de sangue. O casamento de uma mulher solteira no mundo nórdico era obtido pela negociação entre as duas famílias a do futuro esposo e a do pai ou igual guardião da mulher. O kostr era organizado em duas etapas: o noivado e o matrimônio (brullaup). A iniciativa partia do noivo ou de seu pai, que realizava a proposta para o pai ou guardião da noiva. Se este último ficasse satisfeito, o pretendente prometia pagar um preço pela noiva (mundr). Na Islândia, o preço mínimo seria 8 onças de prata (1 onça: 28,349 g), na Noruega 12. Em troca, o pai da noiva prometia levar o dote (heimanfylgja) após o matrimônio. Tanto o pagamento pela noiva quanto o dote eram incorporados ao patrimônio da mulher. Os dois homens (o noivo e o guardião) apertavam as mãos em frente a duas testemunhas e marcavam a data para a celebração do matrimônio. O consentimento da mulher poderia ser consultado, mas geralmente isso não era necessário. Viúvas tinham mais liberdade e respeito que as mulheres solteiras. Mas nem a idade nem a falta de virgindade eram empecilhos para o casamento.
O matrimónio tomava a forma de uma festa, usualmente na casa da família da noiva. A união era considerada judicialmente legal quando o casal tinha sido visto junto por pelo menos seis testemunhas. O vestido da noiva era preparado por jovens adolescentes de várias famílias, compreendendo bordados e detalhes vistosos. A noiva também usava uma coroa, geralmente de flores, adereços de prata, cristais de rocha e bronze. Anéis de ouro também eram de uso comum. Seis meses antes da festa, preparavam-se bebidas, entre elas o mjoðr (hidromel), de onde há advindo o termo “lua de mel” para o período após a celebração.
Na cerimónia, eram comuns os rituais utilizando espadas ancestrais, com o noivo recitando sua linhagem e a sabedoria do clã. Entre os karls/bóndis, era comum a utilização do mjöllnir, o martelo de Þórr, para prover a fertilidade da noiva. O dia mais requisitado para a celebração era a Sexta-feira, o dia de Frigg (“a bem amada”), a esposa de Óðinn, guardiã do lar, protetora da gravidez/maternidade e dos casamentos.
By: http://otroth.org/
Subscrever:
Mensagens (Atom)