quarta-feira, 12 de março de 2008

A Vida é Bela


A Vida É Bela (La vita è bella, no original) é um filme italiano de 1997, do gênero comédia dramática, dirigido e protagonizado por Roberto Benigni.
O filme foi produzido pelo estúdio Melampo Cinematografica e distribuído por Miramax Films. A música é de Nicola Piovani; a direção de fotografia de Torino Delli Colli; o desenho de produção, direção de arte e o figurino de Danilo Donati; e a edição de Simona Paggi.


Enredo:
Na Itália, durante a Segunda Guerra Mundial, Guido, filho de judeus, é mandado para um campo de concentração, juntamente com seu filho, o pequeno Josué. Guido é um homem simples, inteligente e espirituoso, um pai amoroso, e graças a isso consegue fazer com que seu filho acredite que ambos estão participando de um jogo, sem que o menino perceba o horror no qual estão inseridos.

Primeira parte:
A primeira parte do filme tem as características já peculires aos filmes de Benigni, no estilo pastelão, repleto de trapalhadas. Esta parte é centrada na comicidade romântica, na luta de Guido para conquistar sua principessa Dora. Embora esta porção do filme não seja considerada de grande impacto, ela é crucial para desenvolver o vínculo entre Guido e Dora, que será fundamental para criar o impacto dramático no restante das cenas.

Segunda parte:
Aos cinqüenta minutos o filme tem a passagem da comédia para o drama. Agora o ano é 1945, a guerra está em sua fase final, Guido e Dora têm um filho de cinco anos. É quando pai e filho são levados para o campo de concentração e inicia-se todo o empenho de Guido em esconder de seu filho o horror e os perigos que os cercam. Dora ao perceber que Guido havia sido levado, pede para também ser levada, embora não fosse judia, e teve seu pedido aceito.

Elenco e personagens:


Roberto Benigni .... Guido Orefice
Nicoletta Braschi .... Dora
Giorgio Cantarini .... Giosué Orefice
Giustino Durano .... tio de Guido
Sergio Bini Bustric .... Ferruccio Papini
Marisa Paredes .... mãe de Dora
Horst Buchholz .... dr. Lessing
Amerigo Fontani .... Rodolfo
Pietro De Silva .... Bartolomeo
Francesco Guzzo .... Vittorino


Principais prêmios e indicações:

Oscar 1999 (EUA)
Venceu nas categorias de Melhor Ator (Roberto Benigni), Melhor Filme em Língua Estrangeira e Melhor Canção Original.
Indicado nas categorias de Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Montagem e Melhor Roteiro Original.
Festival de Cannes 1998 (França)
Recebeu o Grande Prêmio do Júri.
Indicado à
Palma de Ouro.
Prêmio César 1999 (França)
Recebeu o prêmio de Melhor Filme Estrangeiro.
Prêmio Goya (Espanha)
Venceu na categoria de Melhor Filme Europeu.
Prêmio Grammy (EUA)
Indicado na categoria de Melhor Composição Instrumental escrita para o Cinema.
Academia Japonesa de Cinema 2000 (Japão)
Indicado na categoria de Melhor Filme Estrangeiro.
BAFTA 1999 (Reino Unido)
Venceu na categoria de Melhor Atuação de um Ator em Papel Principal (Roberto Benigni).
Indicado nas categorias de Melhor Filme em Língua Não Inglesa e Melhor Roteiro Original.
Prêmio David di Donatello 1998 (Itália)
Venceu nas categorias de Melhor Ator (Roberto Benigni), Melhor Fotografia, Melhor Figurino, Melhor Diretor, Melhor Filme, Melhor Produção, Melhor Cenografia e Melhor Roteiro.
Indicado na categoria de Melhor Músic.


Curiosidades:
A atriz Nicoletta Braschi, que fez o papel de Dora, mulher de Guido, é casada com o ator Roberto Benigni na vida real.
O Oscar de melhor ator que Roberto Benigni recebeu foi o segundo na história da academia em que um ator que dirigiu o filme também foi escolhido o melhor ator; a outra vez aconteceu em 1948, em Hamlet, quando Laurence Olivier foi o diretor e também o ator premiado.


By: Wikipédia

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