Os anéis de fadas são círculos de cogumelos, conhecidos pelo nome vulgar de "chapéu de cobra", que são frequentemente vermelhos com pontos brancos, assim caracterizados em todas as lendas das fadas. De acordo com o folclore, são esses cogumelos que formam os círculos mágicos, onde as fadas se encontram para dançar e cantar nas noites de Lua Cheia.
Os anéis de fadas são conhecidos com diversos nomes: salões de baile das fadas, terrenos das fadas, cortes de fadas, rodas de bruxas ou anéis de bruxas. Estas formações estão relacionadas com as bruxas, fadas, duendes e demais seres mitológicos em quase todas as culturas e línguas.
Na Alemanha acreditava-se que tais anéis se formavam quando as bruxas saíam na noite do Walpurgis para dançar nos campos. Na Holanda acreditava-se que eram produto do diabo, por isso supunha-se que, se alguma vaca os pisava, o seu leite daria péssima manteiga. Na França afirmava-se que abrigavam sapos gigantescos de olhos saltados. Os italianos os conhecem pelo nome do Cerchi delle Streghe (círculos das bruxas), porque acreditavam que elas faziam as suas reuniões nocturnas aí. Os catalães chamam-lhes Candeles de bruch (luzes das bruxas).
Adrien Leroux, de Lincy, nos seus “Livres dê légendes” refere que as fadas na Noruega eram seres de grossa e enorme cabeça, pernas diminutas e braços desmesurados. Estes seres recebem diversos nomes segundo a região da Europa onde nos encontremos: fadas, elfos, gnomos. Atribui-se a elas a criação dos círculos verdes brilhantes, chamados elfdans, que às vezes se vêem nos prados. Inclusive hoje em dia, quando um camponês dinamarquês descobre um destes círculos à alvorada, diz que os elfos foram dançar ali durante a noite.
Sem comentários:
Enviar um comentário